Síndrome de Burnout: entenda o conceito e ações para evitar este mal no trabalho

A síndrome de burnout é um sinal de doença psíquica que tem base em três eixos como exaustão emocional, despersonalização e realização na profissão. Mas, ela se tornou um pouco mais comum durante a pandemia por conta do novo cenário no trabalho.

O que é síndrome de burnout?

Do inglês “burn” que é queimar e “out” que significa fora, também tida como síndrome do esgotamento profissional, trata-se de um distúrbio emocional. Então, seus principais aspectos são fadiga física, estresse e exaustão extrema.

Ela costuma afetar pessoas que atuam em um local de trabalho que causa desgaste que envolve muitas obrigações, bem como, competição. Então, sua principal causa é o excesso de tarefas. Veja em seguida, uma lista com as profissões mais afetadas:

  • Jornalistas;
  • Policiais;
  • Professores;
  • Enfermeiros;
  • Médicos.

O burnout atinge quem têm muitas funções, mas também aquelas pessoas que acreditam que de algum modo não vão conseguir realizar trabalhos ou situações difíceis. Assim, acabam por duvidar de si mesmas.

Esse mal pode causar depressão profunda. Por isso, fique atento aos principais sinais para evitar que você, amigos, ou familiares, tenha contato com ele.

Origem da síndrome

Freudenberger, um médico americano, descreveu este distúrbio pela primeira vez em 1974. Além disso, ele é classificado no grupo 24 do CID-11.

Foto: A síndrome de burnout é muito comum no cenário pós-pandemia por conta do aumento das funções e redução das equipes

Confira os principais sintomas da síndrome de burnout

Os principais sintomas de quem sofre da síndrome de burnout são desgastes físicos como dores, tonturas, cansaço em excesso, sofrimentos psíquicos e nervosismo. Então, a falta de vontade de se relacionar e o estresse podem ser os sinais iniciais.

Há uma lista com os indícios desse distúrbio, conheça mais alguns deles em seguida:

  • Alterações no apetite e humor;
  • Insônia;
  • Dificuldades para se concentrar;
  • Isolamento
  • Cansaço mental e físico;
  • Fadiga;
  • Dor de cabeça regular;
  • Negatividade em excesso;
  • Sentimentos de desesperança, fracasso, insegurança, incompetência, derrota;
  • Pressão alta, entre outros.

Muitas pessoas os confundem com outras doenças, mas ele pode ter um diagnóstico com a ajuda de alguns peritos.

Como diagnosticar

O primeiro passo é passar por uma avaliação clínica. Dessa forma, ela é feita por um psicólogo ou psiquiatra que identifica o problema e orienta a melhor modo de tratar. Um questionário com base na Escala Likert ajuda no processo.

É comum as pessoas não buscarem ajuda de um médico e não darem o devido valor à situação. Mas, familiares  e amigos podem reconhecer os sinais e buscar o auxílio necessário.

SUS – Sistema Único de Saúde

O SUS oferece ajuda integral e gratuita por meio das RAPS e seus Centros de Atenção Psicossocial. Assim, basta entrar em contato pelos canais competentes para saber mais.

Como a síndrome de burnout deve ser tratada?

Para tratar a síndrome de burnout, de modo geral, usa-se a psicoterapia. Mas, em alguns casos, é necessário o uso de remédios. Além disso, esse processo pode durar no mínimo 3 meses para que o paciente tenha alta.

Mudar o estilo de vida e as condições de trabalho também fazem parte da cura. Assim como, atividades físicas em geral e de lazer com pessoas próximas.

Sinais de alerta

Quando a pessoa que passa por esse problema não segue os cuidados ou não toma a medicação indicada, ela pode apresentar os sinais que você verá em seguida:

  • Distúrbios gastrointestinais;
  • Perda da motivação;
  • Depressão profunda.

Neste último caso é comum a internação para uma avaliação com mais detalhes, além de possíveis ações médicas. Desse modo, é crucial seguir o que o perito indica.

Formas de prevenção

Há várias maneiras de prevenir, mas o básico é criar um plano de ação que reduza a pressão no trabalho e o estresse. Além disso, é crucial adotar hábitos saudáveis assim que identificar o problema. Veja em seguida o que você pode fazer para evitar esse mal:

  • Evitar tabaco, bebidas alcoólicas e drogas;
  • Não se automedicar;
  • Definir objetivos pessoais e da profissão;
  • Fugir da rotina;
  • Participar de atividades de lazer;
  • Evitar pessoas negativas;
  • Fazer atividades físicas de forma regular.

Conversar com uma pessoa que você confie sobre o que você sente também é uma boa atitude. Além disso, a sua empresa pode usar esse tema como um dos pontos da SIPAT e para isso, pode contar com a WR nesse evento.

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